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terça-feira, 10 de abril de 2012

Da Central do Brasil à Vila Madalena. Uma ponte Rio-São Paulo de violência.

    Nas últimas semanas o país está presenciando uma onda gigante de crimes que parecem ter aderido a moda retrô e voltaram a assustar a população. Os arrastões paulistas e os assaltos na Central do Brasil (RJ) ocupam demasiadamente as páginas dos jornais, causando medo e tensão aos moradores dos estados mais populares do território brasileiro.
fonte: jornalfloripa.com.br (Condomínio de luxo em São Paulo).
fonte: google. Central do Brasil - RJ.
   O mais preocupante é que esses delitos parecem ter uma ligação maior do que o próprio ato violento. No final de Março um suspeito de comandar pelo menos seis assaltos em São Paulo foi preso no Rio. E aí é que está o grande problema. Segundo policias paulistas o assaltante está sendo acobertado por comparsas cariocas. Infelizmente, Ainda estão nas nossas lembranças os ônibus em chamas nos dois estados há alguns anos, devido ao crime organizado que articulou todo aquele terror. Agora as duas cidades parecem estar na eminência de um acontecimento sério,  casos que repercutem todo o mundo como o Ônibus 174 por exemplo.
                                                                                               As pacificações cariocas também estão atravessando seu momento mais complicado. As favelas da Rocinha e do Alemão foram as mais comemoradas com a chegada das UPPs mas são também as que têm dado mais trabalho as autoridades. Não é novidade que bandidos ainda estão escondidos nas comunidades. Segundo informações, a polícia carioca já tem aproximadamente 100 casas mapeadas na Rocinha graças as informações do disk denúncia que possui uma margem de aproximadamente 80% de eficiência. Mesmo assim muito ainda se fala sobre os dois locais. Em Sampa, as autoridades policiais têm se empenhado bastante na busca pela prisão dos assaltantes protagonistas dos arrastões. Mas o trabalho se torna ainda mais difícil quando integrantes da própria corporação são presos suspeitos de participações nos crimes. No estado de São Paulo, os bandidos ainda roubam carros semelhantes aos dos moradores dos condomínios, clonam as placas e até se disfarçam de polícias reproduzindo roupas, distintivos e até mesmo automóveis da polícia Civil.
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   O crime no eixo Rio-SP vai se organizando cada vez mais, conquistando novos adeptos, e voltando a gerar na população um clima pesado e assustador. Um temor que nunca deixamos de ver mas que jamais estaremos preparados para recebê-lo de forma tão nítida e aceitá-lo de maneira tão normal em nossas vidas.

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