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quinta-feira, 23 de março de 2017

POR QUE PAPAI? PORQUE É JOEL.

Eu não sei, caro leitor, se você teve a oportunidade de ter convivido com seu pai. Talvez tenha tido um avô como figura paterna, um tio, ou até mesmo um grande amigo ou vizinho. O fato é que independente da pessoa responsável por exercer essa função na sua vida, tenha certeza que, se você tem hoje uma grande admiração por ela, isso se deve a capacidade que ela teve de te marcar pelas suas frases e atitudes.

  Quem tem a honra de ser chamado de pai, tem também a responsabilidade nas costas de orgulhar, inspirar, motivar, agregar.    

    Mas um pai também chama atenção! Corrige, Morde para depois assoprar (Ah, coisa de pai…). O pai briga não no intuito de desmoralizar, mas de ensinar e almejar para seu filho um desempenho melhor, uma postura mais correta e até mesmo como se defender de algo ou alguém que atravessar o seu caminho. Para alguns pais: “Bateu, revida!”, para outros “Bateu, toma a outra face…” Mas para todos tem sempre a frase: “Só quero que você amadureça”.

     Existem os pais maldosos, cruéis, arrogantes e insensíveis, mas “na boa cara”, esses não nasceram para serem pais… Os verdadeiros pais te conquistam com o olhar, e até adotam você como filho, mesmo quando na sua vida já existe quem faça essa figura. Mas é daí se você já tem um pai? Ter outro é ter mais aprendizado ainda! Acima de tudo, uma mão para te levantar e uma boca para te aconselhar na hora certa.

    Quando vi “papai Joel” chegando com a delegação do Boavista no hotel Ramada Recreio onde sua equipe  está hospedada, para pré temporada, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro; percebi que ele estava descendo do ônibus com as mãos nos ombros de uma outra pessoa em uma conversa ao pé do ouvido, daquelas que só quem quer dar conselho faz… Sucinta, discreta, paterna. Não havia jornalistas, fotógrafos, fãs, tietagem. Apenas o sol escaldante de meio dia e alguns funcionários da portaria. E isso foi o que mais fascinou.

    Às vezes somos para os outros o que queremos que os outros sejam, não o que nós, de fato, somos. Sorrir para a câmera pode ser mais uma ironia e menos uma simpatia. Com Joel foi diferente. Sua figura paterna se fez presente naturalmente porque ele não apenas conquistou esse apelido, ele sempre o teve dentro de si.

    Ao técnico, comandante, professor e, papai, Joel Santana fica a admiração por presenciar e compreender a razão de ser tão querido no meio em que atua. Aos jogadores do Boavista, uma sugestão: aproveitem! Afinal de contas quem é pai, quer ver seus filhos sempre bem, atuando com dignidade, evoluindo com consciência e coletividade e principalmente, vencendo no final. E mesmo quando poucos acreditarem, há quem acredite. E ele será o cara que estará de pé ao lado do campo, olhando para você acompanhado e abraçado com sua habitual prancheta.

Por: Gê Ataide.

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