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segunda-feira, 17 de junho de 2013

MANIFESTAÇÕES. A LUTA NÃO É A VIOLÊNCIA.


fonte: http://carmenamaral-abracodeluz.blogspot.com.br
      Em Brasília, a rampa do Congresso Nacional foi tomada e os invasores são ovacionados por outros manifestantes. Certamente um momento que entrará para a história. No Rio, A avenida Rio Branco conseguiu mobilizar milhares de pessoas, visto apenas no carnaval com o Cordão do Bola Preta. Os momentos, os protestos, tudo na realidade já começa a marcar uma página que os principais líderes do nosso país não gostariam de estar participando. A voz da sociedade, gente de todas as faixas etárias protestando, cansadas de apenas assistirem, e sim mostrando que o país tem opinião. Nossa jovem democracia de apenas trinta anos de idade começa a apresentar sinais de um belíssimo amadurecimento.
     Mas infelizmente muito ainda precisa ser aprendido. No Rio, um veículo foi incendiado. O mesmo ocorreu também em alguns pontos da Assembléia Legislativa do Estado (Alerj), no Centro. Manifestantes mais exaltados apedrejaram o local quebrando vários vidros. Alguns grupos punk's em outros estados pregam a anarquia, tentando incitar a violência. Desnecessário...
     Existem duas correntes: a que nos dá orgulho e a que nos gera vergonha. Muitos em meio a violência gritam pela paz, mas parece que uma minoria pensa que baderna é democracia. Por isso este grupo que se aproveita de uma festa democrática para incentivar tragédias e bater carteiras deve ser identificado, e severamente punido.
O que deve prevalecer é a vontade de fazer o respeito à população ser valorizado. A PEC 37, o aumento das passagens de ônibus, melhorias na saúde, na educação são temas que merecem protesto. Mas somos a voz, não o vandalismo. Aprender uns com os outros é um privilégio, e temos uma oportunidade fantástica de ensinar nossas futuras gerações a gritar em coro seus direitos. Por isso ver um prédio do século XVII como a Alerj às escuras e em meio a um cenário de guerra, é triste. É nosso patrimônio...
     O que se espera é que neste momento seja valorizado o orgulho de ser brasileiro, de exigir pacificamente nossos direitos. Até agora esta é a maior manifestação já registrada no país, com alcance e até mesmo apoio mundial. Que seja marcada por paz e não por sangue.


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