Postagens populares

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ah... É só mais um escândalo...

     Hoje, no começo da tarde, uma colega de trabalho perguntou para mim quais seriam os impactos da prisão do senador Delcídio na sociedade. Eu até entendi o que ela quis dizer mas, na realidade não soube responder.
     Na boa galera, já tem tanta farinha vazando desse saco que eu nem sei mais o impacto generalizado da coisa. Nunca vi tantos escândalos, tanta gente envolvida e, sério, não pensava que fosse possível circular tantos "bilhões" por aí de forma tão leviana. Porque esse ano são só de bilhões que a gente fala. O negócio é desviar à vera! Esse papo de "milhõezinhos" na conta é coisa dos anos noventa meu chapa! Esse lance de congelar conta então! Coisa de político com pós graduação em corrupção vencida... Agora a moda é petróleo, o ouro negro!
     Impressionante como um grupo de pessoas consegue lesar uma imensidão de gente e em tão pouco tempo. Sério, tô pensando até agora como esses caras são mestrados em lavar grana. Vamos lá. A Mega Sena está em duzentos milhões não é isso? É... Acho que sim... E se você levar esse din din todo pra sua conta, meu nobre, haja vontade de falir para acabar hein! Então pensa comigo: imagina o que é desviar bi... bi... bilhões meus amigos. É chamar o povo de trouxa e sambar na cara dele. Sambar não né... Eles dançam a "música de corneta alpina" típico da suíça! Kkkkkkkkkk
     A dívida brazuca ano que vem vai beirar cento e quarenta gente. Hã, cento e quarenta o quê? Bilhões né, é claro... Esquece milhões da cartilha, isso é presentinho pra assessor.
     Então... Respondendo a pergunta da minha colega se a prisão do Delcídio impactou em alguma coisa. Eu digo que, no bolso sim! Mas para mudar alguma coisa na consciência moral de algum dos envolvidos soltos... Melhor continuar com meu silêncio do começo da tarde.

Respondido, sra Patrícia Balbino?

terça-feira, 1 de setembro de 2015

A nova regra do jogo para as telenovelas

Amigos;
Sei que meus afazeres diários acabam por não deixarem que eu escreva regularmente para vocês. Mas é isso né... Jornalista que não atua no jornalismo tem que se virar nos trinta! Kkkkkkk
Mas sério gente... A partir de hoje não respondo Whatsapp, atendo celular ou confiro messenger a partir das 21hs. Tudo por culpa dessa tal de #aregradojogo.
O João Emanuel Carneiro já me fez escrever um texto neste mesmo blog, após o primeiro capítulo de Avenida Brasil. Pois, se no começo, a novela da Carminha já tinha me chamado tanta atenção, imaginava que a trama iria pegar fogo. E pegou. Patamares de audiência incríveis, tão quanto o mapeamento divulgado no dia do último capítulo registrando que a teledramaturgia da Globo estava sendo assistida em várias partes DO MUNDO!!!
A partir daquele momento comecei a cultivar grande ansiedade pela nova novela do Carneiro. E parece que não vou me decepcionar.
Alexandre Nero, Giovana Antonelli e Cauã Reimond "brincaram de atuar", show!!!! Fotografia fantástica e uma linguagem tipicamente carioca, seja ela em qualquer segmento social. E "na boa", diante do que estamos presenciando hoje em dia, o público precisa mesmo é desse choque de realidade. É importante Mostrar que a criminalidade anda cada vez mais organizada, que os trambiques nunca perderam sua negativa evidência e que o Brasil continua sendo o reflexo de uma desigualdade social incrivelmente brutal.
Chega de mesmicie! Carneiro? "Tamujuntu". Que a novela continue sendo essa verdadeira evidência de que a coisa tá pior do que a gente imagina, pois só assim, sabendo de verdade o que e quem nos cerca, é que vamos entender a necessidade de fazermos nossa parte para mudar esse quadro.
Então, recado dado. Por isso... Esposa: Simpsons todos os dias não rola mais! Hahahahaha

#geataide

quinta-feira, 16 de abril de 2015

"Quero ver quem paga pra gente ficar assim".

Pois é... Foi essa a frase que Cazuza "esbravejava" em sua canção nos anos oitenta. Hoje temos mostrado nossa insatisfação principalmente nas ruas, mas nossos políticos...
Amigos, é fácil criticar. É a coisa mais prazerosa e uma das mais estimulantes que fazemos. Mas se tem algo que o ser humano ainda não aprendeu é que não adianta falar, tem que agir. Vejamos de uma forma simples: estamos em uma crise e as medidas do governo, que já estava sofrendo críticas dos mais variados segmentos, não agradaram. Então chegaram os "heróis" da oposição. Ela que tanto critica, aliás, acredito que seja este seu principal adjetivo: "criticar". Pois bem, e quando vemos a oportunidade dos nossos " heróis " se unirem ao povo das ruas que clama por soluções... Nada ainda.
Sinceramente gente, não dá desse jeito... Como nós poderemos aceitar uma crise, um baixo salário, uma alta da inflação e um dólar acima de três reais se não percebemos a atitude de quem deve fazer alguma coisa? Pediram pra economizar água, estamos aí!!! Pediram espetáculo na Copa do Mundo, mole pra gente!!! Pediram manifestações sem baderna, dito e feito!!! Então porquê  quando somos nós que pedimos as coisas se arrastam?
Não sou de levantar bandeira, até porquê acredito que o momento não é para isso. Não quero defender governo, oposição, candidato, presidente, agitador, nada! Só nunca ouvi falar de crise que tenha sido sanada sem a união para gerar a solução. Então, embora já seja de conhecimento geral a rivalidade entre governo e oposição, seria muito legal se ao invés de perderem tardes brigando e responsabilizando uns aos outros nesse jogo de quem errou mais, nossos votados pensassem juntos em como sair dessa crise e fazer a economia voltar a ficar decente. Afinal de contas é para isso que nós pagamos vocês.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Você bebe o que bebiam?

Querido leitor;

     Quantos anos você tem? Nasceu nos anos oitenta? Ou viveu os anos oitenta? Era criança nos anos noventa? Ou já podia beber uma Kaiser com os amigos? Bom, de uma coisa eu sei. Seja qual for a memória que você tiver dos anos oitenta e noventa você há de convir que os bebedores de hoje em dia são muito mais amparados e felizes do que nossos papais e mamães.
     Estava dando uma olhada na internet e percebi o quanto somos privilegiados. Só para ilustrar com alguns dados (seguindo sua dica, senhora minha esposa...) uma matéria de 2008 do site diariodocomercio.com.br anunciava um crescimento de 20% ao mês no faturamento de bebidas. Tem noção? Isso quer dizer que em dados do seculo XXI, se um bar vende, por exemplo: R$5.000,00 em um mês, no próximo os caras podem faturar R$6.000,00; e no próximo R$7.200,00. Agora imagina em um ano? E outra! O mesmo site diz que o consumo per capita de cerveja no Brasil é de 56,4 litros. E não tem desculpa de preço não!  Quer uma prova? gazetadopovo.com.br , matéria de 2014. Diz que o aumento de 2,25% nas bebidas frias deve fazer o valor médio do cardápio subir até 12% nos bares, Ou seja, Chapar o coco está caro, mas ninguém retira do orçamento.
     Mês passado estava tocando em um bar de Jacarepaguá com um dos meus trabalhos musicais, e só via Heinecken, Budweiser e Amstel (que foi trazida ao Brasil pela Heinecken). Descobri que o bar Faz4 era conhecido como "o bar das importadas", e o principal: estava lotado. Há alguns anos atrás era difícil imaginar uma cena dessas no Rio de Janeiro em um bairro que não fosse da zona sul. Hoje, a cultura da bebida está completamente multiplicada pelas marcas e marcas espalhadas por aí. Mesmo se você não bebe, tenho certeza que conseguirá me dizer pelo menos oito marcas de cerveja. Não precisamos fazer uma viagem tão longa no tempo para lembrarmos que ir a um bar e pedir uma cerveja, era receber em troca uma outra pergunta: Skol, Brahma, Antarctica ou Kaiser? Já pensou hoje? O cara teria que ficar o dia inteiro decorando a quantidade de "cervas" existentes para nos oferecer. Antes, fazer festa americana era mais fácil. Hoje, se não combinamos direito, nossas caixas de isopor parecem mais o festival da cerveja. Caipirinha nós temos de limão, morango, maracujá, kiwi, abacaxi e o mais revoltante: com Vodca. Já percebeu o contraste? 
     E não é só do álcool que estou falando. Chá gelado? Tinha na mesa? Suco em caixinha? Tinha em abundância? Recentemente bebi até um refrigerante vermelho, com sabor de groselha e nomeado de Guaraná Jesus... Energéticos de dois litros, Isotônicos com cada vez mais sabores, Iogurtes Grego, light, naturais, desnatados, integrais e fermentados; Matte para fazer, Matte em copo, Matte em lata, seja Matte Leão ou Matte Viton. Guaraná agora não é só com gás, você também pode beber Guaravita ou Guaraviton; Sucos em pó com cada vez mais aroma e sabor; e posso até colocar cerveja nesse parágrafo, pois temos a bebida mais consumida do mundo em sua versão sem álcool.
     Pois é meus amigos... Quando você sair para beber hoje, seja um refri, Ice, ou uma clássica cervejinha, lembre-se que você é um privilegiado pois tem variedade e facilidade para encontrar a maioria das coisas que pensar. Mas não se esqueça que essa avalanche de novas bebidas, só chegaram também para nos mostrar que beber é uma arte. Então, seja consciente e deixe uma boa razão para as novas gerações produzirem mais bebidas. Em resumo: Se beber não dirija, não faça merda e não pense que é o Capitão América ou a Michonne do The Walking Dead.

      

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Por que a maioria das mulheres ainda não entende futebol?

Queridos leitores:

     Neste fim de semana pouco vi ou soube sobre os acontecimentos da mídia, pois estava mais preocupado em carregar tijolos e cimentos na minha casa do que qualquer outra coisa. Mas foi tentando me atualizar quase na madrugada de segunda, que comecei a desenvolver a pergunta título deste texto.
     Bom, antes de começar a falar sobre isto, digo que gostei da Juliane Moore ter vencido o óscar de melhor atriz, e fiquei triste pois queria que o Michael Keaton ganhasse o de melhor ator. Mas vou dizer o quê? Não vi nem um filme, nem outro, se a estatueta foi pro Eddie Redmayne, então tá bom né. Mas nem sei quem é... Pelo menos de nome... Mas a partir de hoje saberei...  
     Mas vamos falar sobre futebol. Calma mulheres, desta vez estou com vocês. Acontece que ontem enquanto devorava um prato generoso de comida as onze e alguma coisa, estava vendo o reprise de Flamengo e Madureira que jogaram na tarde de domingo. O jogo terminou 1 a 1. Mas assisti um lance que passou a ficar mais marcado na minha mente do que os próprios gols do jogo. Vamos explicar de um modo simples. Tudo começou quando um jogador do Flamengo tocou para outro na grande área, para ele fazer o gol. Ele driblou o goleiro, dobrou os joelhos e se estatelou no gramado. O goleiro até tocou nas pernas dele, mas o juiz entendeu que ele se jogou e não deu pênalti. PARA TUDO! CONGELA!
     (...) (...) (...) Agora vamos para outro jogo. No mesmo dia jogaram Fluminense e Vasco (aliás, o Fluminense tem sido tão freguês do Vasco nos últimos tempos como o próprio Vasco pro Flamengo hein!). E neste jogo aconteceu uma cena bem familiar deste texto. O jogador do Vasco tocou para outro na grande área, para ele fazer o gol. Ele driblou o goleiro, dobrou os joelhos e se estatelou no gramado. O goleiro até tocou nas pernas dele, mas o juiz entendeu que ele se jogou e não deu pênalti. Lendo este texto você pensa: lances iguais. E foram. Tanto que os dois juízes deram a mesma coisa, ou melhor, não deram pênalti. Correto? Mas então me digam senhoras, senhoritas e senhores, por que os comentaristas de um jogo deram razão ao juiz e os profissionais do outro jogo não deram? E hoje, pela manhã, ainda vejo matérias dizendo: Jogo polêmico! Juiz não deu pênalti a favor do Vasco... E coisa e tal... Gente, nada contra as opiniões contrárias... Aliás, até admiro, e muito, os comentaristas do jogo entre tricolores e cruzmaltinos, mas baseado em situações como essa eu reforço: é por isso que a maioria das mulheres não entende futebol.
Foto: http://feitoparahomens.com.br

     Como diz Arnaldo Cézar Coelho, a regra é clara! mas as opiniões são sempre controversas. Tudo bem que não tenho o que reclamar da minha esposa, ela entende linha de impedimento! Mas como vamos captar novos clientes para nosso negócio de "assistidores de futebol, de pelada a Champions league", se esse debate nunca acaba?
     Pois então mulheres, tenho uma má notícia para vocês. O futebol precisa de polêmica. A mídia precisa criar lances discutíveis, caso contrário, aqueles programas que vocês nunca entendem porquê nós homens assistimos depois da partida, repetindo tudo que acabou de passar no jogo, não existiria. É parecido com o Candy Crush que vocês jogam: tudo se repete, mas em velocidades e tensões diferentes. E a vida segue. Se eu ligar a tv agora, alguém deve estar debatendo sobre futebol, sejam nos jogos que citei ou no campeonato Senegalês.
     Mas, na realidade, as opiniões polêmicas rodam por todos os lugares. Essa semana assistia Discovery Home Health com minha esposa e sogra (pela simples regra de quem ligou a televisão primeiro). Era um daqueles programas do tipo: "Aquela mulher se veste como um espantalho! Vistam e tratem de maquiar ela com dignidade!" (Coitado do espantalho...). E me chamou atenção o fato de que quanto mais aquele esquadrão da moda (acho que lembrei o nome do programa...) vestia a mulher com roupas mais sofisticadas e maquiagens revolucionárias, minhas amadas mulheres da sala respondiam: " Ficou horrível!", "Nossa, que mau gosto..." , "Esse até que eu gostei..." , "Hum, péssimo!". 
    Então façamos um acordo mulheres: vocês continuam nos vestindo como bem entendem, contrariando muitas vezes os esquadrões, tropas e batalhões de moda que tem por aí, e nós usamos o look moderno para irmos ao bar e assistirmos a próxima rodada do campeonato de futebol. Combinado?

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Opinião... De agora em diante.

Meus queridos leitores;

     A partir da presente data iniciarei um novo módulo de postagens no Coluna GE-ral. Em face de tantas transformações, principalmente do universo relacional, decidi criar redações menos informativas e mais opinativas.
     Sendo eu o único escritor do blog, tenho conversado com amigos e percebido que suas solicitações são mais direcionadas ao que penso do que ao que é largamente noticiado. Vejo com grande alegria a vontade dessas pessoas em saber meu ponto de vista. Sinal que há respeito. E sendo assim, buscarei transformar o Coluna GE-ral, exatamente no que seu nome propõe, um espaço onde Gê Ataide escreverá "ao seu ver" assuntos de forma generalizada. 
     E enquanto dirigia meu carro na selvageria que eles também chamam de: trânsito do Rio de Janeiro, entre um pedestre fora da faixa e uma fechada, observava os outdoors, lojas e comentários nos comércios. E foi quando percebi que, falar de tudo, na realidade é quase falar de apenas três assuntos. 
     Esporte, TV, Política... Assuntos corriqueiros mas que sempre ouvimos ou vemos por aí, gostando ou não. O esporte porque fazemos parte de um país onde nossos habitantes tem grande talento para várias modalidades, mas infelizmente a qualidade dos nossos jovens talentos é inversamente proporcional ao investimento do governo. Já entramos na política. Quer mais... Sabemos de todos esses erros, mas preferimos descobrir quais serão as próximas cenas da novela das nove ou se a nova temporada de um seriado enlatado americano já começou. Pronto! Estamos falando de TV.
     Ou seja, está tudo encadeado. Vivemos isto todos os dias. E seja em uma novela de Aguinaldo Silva ou no aclamado The Walking Dead, lá está a crítica social maquiada entre mocinhos ou zumbis. Um dia destes cheguei em casa e lá estava minha esposa vendo o tal de Once Upon a Time. Ela logo disse: "Estou começando a ver um seriado muito bom, vem assistir comigo!".  E vi. Mas sem ser um integrante da seriadomania existente em minha casa, logo desisti. Mas entendi a ideia (ou pelo menos acho... Já que o tal de Lost, terminou sem  que eu entendesse se tinha acabado ou não), mocinhas, vilões e príncipes conectados ao mundo real mostrando que o conto de fadas existe. Mas... Pra que precisamos acreditar em conto de fadas? Resposta política: porque a sociedade sempre precisou de heróis para combaterem seu maior vilão: a corrupção. Por isso nos debruçamos sobre a ideia de um seriado onde a magia resolve tudo, ou em outro onde acreditar que o mundo está enfestado de zumbis será a solução para criar uma nova civilização, mesmo que mais radical.
     Bom, acho que acabei iniciando uma discussão em um texto onde só queria informar algumas alterações neste blog... Só eu mesmo... Mas foi válido. Quem sabe no próximo texto terei a ajuda de Lois Lane. Nessa moda de personagem e mundo real, vai que cola né.


Até.